quarta-feira, 1 de abril de 2009

Cidadania e meio ambiente




Algumas pessoas quando falam sobre o cuidado que se deve ter no trato com o meio ambiente, o fazem de forma tão enfática e alarmante ou apocalíptica que nos leva a pensar se tratar de algo tão lato e tão intenso que está além da ação da gente simples que somos.
Nada disso, a relação cidadão/meio ambiente precisa ser cimentada por pequenas atitudes cotidianas cuja prática deve ser incorporada à educação de cada pessoa.
Pequenas atitudes do dia-a-dia que devem começar na nossa casa, no ambiente de trabalho e nos ambientes públicos. Atitudes como: manter limpas as ruas e demais logradouros públicos, evitando sujá-los, procurando sempre a lixeira mais próxima para colocar o lixo que se produz.
Evitar jogar lixo nas estradas, principalmente quando os veículos estiverem em movimento. Viver em harmonia com o ar, a água e a terra. Isso requer comprometimento social de indivíduos, empresas, enfim, de toda a sociedade.
Pessoas e empresas, neste mister, devem agir em parceria com as instituições oficiais do executivo, legislativo e do judiciário. E aqui eu relaciono algumas ações que devem ser planejadas e executadas para o bem-estar da relação cidadão/meio ambiente, ou mesmo cidadão/cidade:
· Incentivar a coleta seletiva e a reciclagem de lixo urbano como plásticos, vidros, metais, orgânicos e materiais condutores de radioatividade, entre outros;
· Implantar núcleos de reciclagem, propiciando empregos às pessoas das classes menos privilegiadas;
· Implantar aterros sanitários municipais ou intermunicipais;
· Implantar ou incentivar a construção de abatedouros modernos capazes de aproveitar todos os componentes orgânicos bovinos;
· Estabelecer permanente campanha educativa de conscientização da população da importância de manter a cidade e respectivos logradouros públicos limpos.
· Estabelecer campanhas educativas para preservação dos corpos d’águas superficiais e subterrâneos, principalmente, aqueles que constituem objeto de utilização da população para consumo humano, recreação e turismo;
· Incentivar o florestamento e reflorestamento de espaços urbanos e rurais, como praças, avenidas e margens dos corpos d’águas superficiais (criar viveiros de essências florestais nativas e exóticas);
· Incentivar o uso recreativo ambientalmente correto de nichos ecológicos que necessitem de conservação ou preservação;
· Criar uma consciência coletiva do dever que cada cidadão tem de preservar ou conservar os espaços públicos ou particulares onde quer que esteje, como parte do compromisso social que temos como cidadãos;
· Buscar a participação de cada uma das empresas existentes na cidade, no processo de construção da consciência ambiental;
· Buscar a participação dos poderes constituídos, com o executivo promovendo as ações próprias e, concomitantemente, cumprindo as leis federais existentes; o legislativo, criando leis específicas, dando ressonância aos dispositivos legais ambientais existentes na Constituição Federal ou nas leis federais pertinentes, observando as especificidades de cada lugar; ao judiciário, efetivando com o necessário rigor, o cumprimento das normas legais que preconizam conservar ou preservar o meio ambiente. Observe-se que neste mister a promotoria pública tem papel de relevo.
A imprensa falada, escrita e televisada tem papel imprescindível também neste processo.Enfim, que cabe a cada pessoa ter a consciência de que este como tantos outros temas que demandem uma reflexão coletiva é necessário que avancemos da reflexão à proposição e, desta à ação. Não basta ver ou sentir, é necessário agir.

Nenhum comentário: