sábado, 19 de novembro de 2011

Por que alguns proprietários rurais detestam o Lula e o PT?

Esta é uma curiosidade sobre a qual vale a pena refletir. No Brasil, os bancos de desenvolvimento regional têm beneficiado um elevado número de fazendeiros que há muitos anos financiam a produção de alimentos sob condições que reputo como especiais. Esses recursos financeiros, durante todo o governo do Presidente Luís Inácio Lula da Silva, foram ainda mais abundantes e de fácil acesso, mas nada disso impediu que uma parte significativa desse segmento se posicionasse contra o presidente Lula durante as eleições.
Durante vários anos de trabalho como agrônomo de um banco de investimento visitei inúmeras fazendas e assisti no interregno de duas eleições presidenciais uma quantidade significativa de fazendeiros se manifestarem acirradamente contra o governo Lula e o PT.
A princípio eu não entendia a desproporcionalidade desse sentimento classista. Enquanto mais enriquecem com recursos distribuídos a juros super vantajosos, mais se colocam contrários ao governo que lhes enche os cofres.
Da mesma forma, assistia proprietários rurais se queixando que, nas palavras deles, “esse governo só tem dinheiro para os sem terra”. Evidente que esse tipo de desabafo crítico, ora raivoso, ora satírico, sai acompanhado de adjetivos que dispensa qualquer alusão.
É verdade que durante o governo Lula não faltou dinheiro para a classe trabalhadora rural, a agricultura familiar, como costumam ser coletivamente denominados. Mas, não só trabalhadores rurais foram beneficiados. Os proprietários de todos os tamanhos (pequenos, médios e grandes) também se encheram dos benefícios advindos desse governo.
Ah, mas, o que mudou no governo Lula para que, mesmo recebendo tantos benefícios, parte dos fazendeiros se coloque contrária ao governo Lula durante as eleições?
Algumas causas saltam aos olhos e, somente dessas, eu me ocuparei nesse artigo. A primeira deriva da abundância de recursos para a produção rural tanto para a classe patronal, como para a agricultura familiar. Em outros tempos, é necessário que se diga, só o patronato rural contava com tanto recurso, a agricultura familiar ficava sempre se reclamando da insuficiência de crédito para trabalhar. Assim, significativa parte desse segmento era força de trabalho disponível e barata a serviço dos fazendeiros, como empregados fixos e temporários, principalmente.
Os recursos fartos ofertados por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) propiciaram dentre outras consequências, o equilíbrio da relação de trabalho entre empregados e patrões no meio rural brasileiro. Posseiros, trabalhadores sem terra, assentados que antes se submetiam ao trabalho em fazendas a qualquer preço, agora, só aceitam o trabalho que lhes interessam, se esses forem de fato compensadores e, o que é mais importante, sob condições dignas. Evidente que o Ministério do Trabalho contribuiu muitíssimo para a melhoria dessa relação fiscalizando e combatendo o trabalho análogo ao escravo.
Creio que a fiscalização das relações de trabalho no campo, pelo Ministério do Trabalho, constitua a segunda causa que conduz os fazendeiros a uma posição política contrária ao governo Lula. Este trabalho tem sido tão importante que não raras vezes produz efeitos tão ou mais importantes que certas condições de distribuição ou redistribuição de terras.
A necessária adequação da propriedade imobiliária rural às condições ambientais regidas por lei, que no governo Lula foi, de fato, cobrada e condicionada ao acesso ao crédito, sem dúvida, constitui a terceira causa da incômoda convivência dos fazendeiros com o governo Lula.
É evidente que considero essa atitude, de uma parte desse segmento, perfeitamente normal. Afinal, vivemos em uma democracia e, jamais esperamos que uma categoria tão numerosa tivesse uma postura política única, unânime. Há também aqueles que afeitos a tecnologia, aproveitaram o crédito rural farto para aumentar a produtividade das suas unidades de produção. Compraram tratores e implementos agrícolas modernos, adubaram pastagens, instalaram cercas elétricas, utilizaram a inseminação artificial, passaram a utilizar métodos de manejos apropriados e sustentáveis, alcançando com isso elevadas taxas de produtividade, aumento da produção, minimizando o custo unitário e aumentando a escala de produção.
Parece que para os proprietários mais modernos mais vale a prática de uma agricultura econômica e ambientalmente sustentável do que o lamento saudosista por um modo de produção arcaico e desumano. Trabalhar valorizando as novas oportunidades que se abriram com os tempos hodiernos, que nos exige a conservação de uns recursos naturais, a preservação de outros e, sobretudo, o compromisso com as futuras gerações. Afinal, o momento presente exige além da função social da terra, a responsabilidade social de todos os cidadãos brasileiros e isto implica em comprometimento com as gerações futuras.
Portanto, urge que todos os empreendedores, da cidade e do campo, assimilem a sustentabilidade e a responsabilidade social como atitudes imprescindíveis nos dias atuais.

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domingo, 13 de novembro de 2011

Amigos e leitores

BAYMA disse...
Meu amigo LP (Luis Prego) não confundir com LP (Língua de Pau) da Rua do Norte. Mais vez meus parabéns por esse espaço que nos permite lembrar do nosso querido Codozinho e também dos amigos que por lá passaram. Chiquinho Baía (muito sacana) mandei um recado e ele nunca respondeu. Heleno Fournier, também... Prêto Cunha malandro como sempre...dando nó em em pingo d'água. Ah! falando em Prêto, vou dar-lhe umas porradas . Quando chequei prá morrar no Codozinho, ele não me conhecia,pois viajava muito. Fomos bater uma pelada na rua, eu mais ou menos bom de bola, dei-lhe uma porção de dribles, um deles por entre as pernas. Ele para aplaudir a bela jogada, deu-me um tremendo soco na orelha, que até hoje dói. Depois pediu-me desculpas e fomos ao cinema e ele, ainda, pagou minha entrada. Hoje somos grandes amigos. Essa é uma das muitas histórias do nosso querido bairro: CODOZINHO!!! Essa tu não sabias.
Seria interessante, como alguém sugeriu, uma "reunião" com todos esses amigos.
Um grande abraço
.B A Y M A...P.Dutra -MA;
15 de novembro de 2011 05:06
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Preto Cunha disse...
Por que tanto amor?
Só quem nasceu, se criou e viveu uma vida no Codozinho, é que pode saber PORQUE TANTO AMOR.
Eu, Cabeça, Bacabal, João Kim, Marinalva de Bibi, Maria Bacabal, depois veio a era Chico Bahia, vc que veio morar no Codozinho e viveu tudo isso que vc narrou, Feliz foi todo aquele ou aquela que viveu essa época de Ouro do Codozinho.
Quando sair do Codozinho para seguir a carreira Militar na Marinha de Guerra deixei o bloco os INTOCÁVEIS do qual eu e Zeca Pilú fomos os fundadores, quando comecei a voltar para os carnavais encontrei a Turma do Saco me apaixonei e passei a fazer parte de tudo isso que vc conta nas suas Hestórias ou Histórias.
Meu amigo Prego sei que ainda tens muito que falar do Codozinho, vamos nos reunir mais vezes para reviver os bons momentos do Codozinho para mostrarmos POR QUE TANTO AMOR.
Um grande abraço do Preto Cunha

10 de outubro de 2011
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João Rabelo Neto disse...
JOAO FILHO DE MESSIAS PERUZA.
Porque tanto amor. lembrar de meus avós, Serrote, Seu Antônio Barbeiro, Seu Antônio da Oficina, Dona Zezé, Seu Walter, Pai Honorato, Joana Palitó, meu grande maestro Zé Pito e que por ironia do destino não foi meu pai, Dona Erminia a família Bacabal, Seu Almir e família, Dona Mocinha, Dona Doli, minha madrinha Marinalva, e sua família, Maria Bacabal e seus demais irmãos, familia Fournier com Heleno e seus irmãos. São tantas as lembranças que tem este cantinho de recordação... SOU CODÓ DE CIMA E MUITO ME ORGULHO DE LÁ TER NASCIDO.

12 de outubro de 2011
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Baía disse...
Quem viveu no Codozinho como nós, que vivemos e vivenciamos todos os momentos fantásticos, é que podemos dizer: POR TANTO AMOR. E por falar em seresta meu caro, vc nem estava ainda conosco, nos visitávamos ruas tantas, nas ruas nuas, a cantar nossos amores que nos recebiam com flores e as vezes com farofa gostosa, pra abastecer nossas canções famintas de amar tanto. Eu, Costa, Willian Kleper, César, Benedito, Deco e outros. Me lembro de uma passagem super hilária. Tínhamos saído da radio educadora, onde fazíamos, ou melhor ajudávamos, com leitura de nossas poesias, e partimos em direção ao Hospital Geral (prox). Lá eu tinha uma namorada, e qdo. já estávamos prontinhos pra cantar, surgiu uma camionete rural, cheia de policiais. Aquele alvoroço. Os caras nos colocaram de rosto pra parede, mandou que abríssemos as pernas, e tome perguntas: cadê a maconha? Willlian, branco e vermelho de nascença, era o mais visado, depois de uma minuciosa, vistoria, o delegado nos pediu desculpas, nos solicitou o violão que por sua vez estava calado, senão entrava também no braço, e cantou GRANADA!!!!! É MOLE? O cara
tinha uma boa voz!!!!!! Nos arremates finais, eu, perdi a namorada, e ganhei um inimigo, o pai dela. Mas, entre mortos e vivos todos saíram ilesos. Vou mandar outra pra ti meu caro Preguinho.

24 de outubro de 2011 12:43
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Baía disse...
Meu caro Luiz, (Prego) estou te mandando uma poesia dos tempos que me abrigava, no nosso Codozinho amado; Fiz pra uma jovem que também morava lá, exatamente, onde morou Gordo, te lembra? O nome dela era Joaquina, que Deus já chamou pra si.

PENA

De nos dois,
eu sinto que sou mais feliz,
e não minto, morro só, mais faço,
enquanto tu, morres mais do que
eu, de braço em braço.
Quis te odiar não pude,
quis te amar mais, evitei,
então bendisse aos céus por
me ter sido rude,
e pelos momentos que eu
mais te amei.
Sei que para o porvir,
a verdade me virá santa e crua,
como sei também que minh'alma
será sempre tua.
Francisco Baía (Chico Baía)

25 de outubro de 2011 06:02
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Preto Cunha disse...

Grande Chiquinho Baia
Vc sempre teve e tem a alma de poeta./Um grande abraço de Preto Kunha.

28 de outubro de 2011 05:29
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Silva disse...
Fiko feliz pq estamos juntos mesmo que seja pela net. Precisamos nos reunir pra planejarmos alguma coisa com a cara nossa. Vamos entrar em contato com os outros e ver uma data boa pra essa reunião. Vamos molhar com um pingo d'água o incêndio da floresta, cada um fazendo sua parte, essa reunião vai acontecer. Abraços fraternais.

10 de novembro de 2011 06:26
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Longevidade saudável e prazo de validade

Preto Cunha disse...
Há de se convir, que todas essas doenças descobertas agora e as que estão por a ser descobertas. Já existiam, só que há 50 anos atrás dizia-se. Fulano morreu!, Morreu de ?, morreu de mal.
Doenças que não se sabia os nomes, mas já existiam, hoje elas têm nomes.
Imagine a felicidade de um Vascaino amanhecer com um coração RUBRO NEGRO...
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Uma noite de carinhos, afagos, amor e respeito

Baía disse...
Na verdade, eu ñ sabia de tudo isso, gostaria muito de estar pressente, até porque tenho muita admiração pelos Cavalcante, já sorrimos muito e curtimos muito. De qualquer forma a família unida, merece os nossos mais fraternos parabéns.

24 de outubro de 2011 12:29
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Anônimo disse...
Preto Kunha
Parabéns aos Cavalcante, as palavras de Luis Prego já disseram tudo. Faço das palavras dele as minhas.
Parabéns
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Ai de mim se não tivesse errado

Silva disse...
Em se tratando de erros, como ficariam os acertos? Se ganha também errando, não se pode evidentemente, é permanecer nos erros. Trabalhamos nossos erros para evitar que os nossos tesouros, filhos, errem tanto quanto.

9 de novembro de 2011 04:04
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Obrigado por comentar.

sábado, 5 de novembro de 2011

Ai de mim, se eu não tivesse errado

Costumo dizer aos meus filhos, que eu aprendi algumas coisas da vida da mais cruel forma possível. Conhecendo o gelo pela sua frieza e o fogo pela queimadura consequente do contato experimental. Evidente que nas entre linhas do que falo tem toda uma história de vida que não cabe aqui.

É óbvio que nesse diálogo eu me coloco, na condição de pai, como um fator de otimização da educação e do aprendizado que deriva da relação que vivemos em família. Concomitantemente, eu lhes deixo claro que não precisarão apanhar tanto da vida como eu, à proporção que eu não me canso de falar das minhas experiências, com as quais eles poderão aprender com os meus erros e os acertos. Claro que eu desejo que eles expurguem erros que eu cometi das suas vivências, evitando-os.

Faço questão de deixar claro também, que nunca deixei de errar pela preguiça ou pelo medo de fazer. Sempre fui afeito a ação. Agir é necessário. Ter energia proativa é mais que necessário. De nada vale a visão crítica sem o agir. Sem a tentativa de modificar os eventos pelo âmago. A coragem tem preço, a preguiça tem custo.

Em se tratando da ação, eu nunca deixei de pedir licença para entrar, mas nunca deixei de entrar a espera da resposta dos meus interlocutores. Foi assim que não raras vezes eles diziam, não por esta é por aquela porta, então eu aprendia qual era a porta certa; outras vezes, quando eles me diziam qual a porta certa ou errada de nada adiantava mais, eu já estava dentro.

Inúmeras vezes, vi nos olhos de alguns interlocutores o brilho pela alegria que sentiam ao me corrigir. Ficavam tão ensimesmados na incontida alegria do apontamento dos meus erros, que nem observam em mim a alegria pela vitória de conseguir aprender com a repreensão, quando tudo poderia se dar pelo ensinamento, mas nem sempre os meus princípios coincidem com os dos meus interlocutores, disto eu estou certo.

Para mim, o importante é aprender, seja qual for a forma, eu sempre agradeço, mesmo percebendo o orgulho ou a categórica arrogância do meu interlocutor eu sempre o digo: muito obrigado, ou muitíssimo obrigado. Quando faço isto sinto que nos completamos simultaneamente, ele pela satisfação de repreender, eu pela satisfação que tenho em aprender.

Não escapa a minha atenção que é sempre a iniciativa da ação que desperta o senso repreensor-capacitador de certos interlocutores. Inúmeras vezes, sarcástico, todavia, ainda assim, capacitador.

Lembro-me do dia em que a gerente me atribuiu a tarefa de fazer avaliação de riscos-clientes, na instituição financeira em que trabalho, sabendo ela que eu nunca havia feito aquele trabalho. Não recusei a tarefa sob o pretexto de não saber fazer ou de não ter sido capacitado para aquilo. Era uma tarefa fácil, eu a sabia fazer, entretanto não dominava os pormenores do aplicativo (software) que eu teria que utilizar. Iniciei a missão fazendo um quadro contábil resumido do patrimônio do cliente. Depois eu comandava o prosseguimento da tarefa e o aplicativo não seguia adiante. Fiquei assim seguidas horas, quando um amigo passou próximo a minha carteira e, percebendo o meu insucesso, perguntou-me se eu já havia feito aquela tarefa alguma vez, respondi que não; então ele perguntou-me se alguém havia me ensinado a fazê-la, outra vez acenei negativamente. Por fim, interrogou sobre qual pessoa havia designado aquela missão para mim, eu o informei e ele se desmanchou em risos e, de pronto, ensinou-me o procedimento que eu teria que fazer para seguir adiante e concluir a minha tarefa. Pronto, aprendi a fazer riscos, a única coisa que eu não sabia era que para dar prosseguimento àquela ação eu teria que sair da tela do quadro contábil. Nada técnico, apenas um comando meramente mecânico. Interessa aqui ressaltar este tipo de colega, proativo, simpático e sempre disposto a compartilhar saberes com os demais. Diria que este é do tipo aprendiz-capacitador, porque ensina e aprende continuamente.

Nunca esqueci, quando do meu primeiro dia de trabalho num emprego em que arranjei quando recém-formado. Um colega de trabalho ao me cumprimentar com imensa simpatia disponibilizou-se para me ensinar coisas da rotina. Também não perdeu tempo em me descrever as (más) qualidades de tantos outros/as colegas. No curso da nossa convivência, esse colega continuou simpático, contudo, só os demais se dignaram a ensinar-me alguma coisa. Ele sempre estava ocupadíssimo. Assim, eu segui aprendendo, também, com ele. Um tipo do qual eu jamais esqueci – nunca te ensina com medo da concorrência, nunca te enxerga como alguém que chega para somar, mas apenas como mais um para dividir. Contudo, jamais deixei de ensiná-lo quando para isso fui por ele acionado.

Mais recentemente, deparei-me com o tipo repreensor-incomodado, este tipo é capaz de te ver errando anos a fio sem, contudo, se importar com o que fazes, embora, de longe perceba o erro, pela periculosidade e anos e anos de acúmulo na função. Até o dia em que ele percebe que você está se saindo bem em alguma coisa ou está atendendo alguém, que ele reputa como importante. Nesse momento, bate o incômodo, aí ele passa por ti como quem nada quer e aproveita para te repreender diante do cliente, mostrando a forma certa de fazer determinado procedimento. Nunca perdi as estribeiras com esse tipo, o agradeço prontamente e prossigo em meu afazer como se nada tivesse observado na sua benfazeja atitude.

Deste modo, sigo em meu contínuo aprendizado, como um aprendiz da vida. Aliás, esta é uma característica marcante da minha personalidade – a capacidade de aprender em qualquer momento, com qualquer pessoa, letrada ou analfabeta, educada ou deselegante, humilde ou arrogante, áspera ou polida, não importa, eu sempre aprendo algo na minha relação com outras pessoas. Quando isto deixar de acontecer, será um marcante indício de que estará na hora de pensar na aposentadoria, vestir o pijama, ou pendurar as chuteiras, como falariam os chegados ao futebol.

Enquanto isso, eu sigo agindo, certo de que a ação é a força motriz do aprendizado constante e, creia, quem se propõe ao aprendizado contínuo não teme o envelhecimento, nem tampouco as mudanças do porvir. O saber nos permite o entendimento de cada fase da vida e esse entendimento nos empresta a plasticidade necessária à adaptação às mudanças de tempo. Sem temer erros, eu vivo certo de que nesta vida tenho aprendido muito com os meus, observando, contudo, que repeti-los não é de bom alvitre. Pelo que aprendi arrisco-me a dizer: ai de mim, se não tivesse cometido alguns erros, apesar dos (quase) imperdoáveis.

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