domingo, 8 de novembro de 2009

Ucilas Aquino NETO, leitor atento, um conterrâneo amigo...

Fazer blog nos tempos hodiernos é mais que moda, é uma epidemia que se propaga pelo mundo pelas mais variadas razões.

O blog é também a via pela qual fluem infinitos modos de expressão. É a sociedade canalizando pela internet sua voz e vez, modos de expressões diversos, opiniões de pessoas que apesar do talento, não têm espaço na grande imprensa, encontrando no blog um veículo de comunicação livre, democrático, aberto.

Já falei sobre os motivos que tive para fazer a Página do LF logo nos primeiros escritos que publiquei este ano. E, de início, disse que nem esperava ser lido por alguém, em meio a essa avalanche de blogs e outras formas de expressão presentes na internet. Imediatamente, o meu filho, Paulo César, discordou de mim, orientando-me sobre as possíveis surpresas que este veículo de comunicação de vez em quando nos propicia.

Paulo César estava certo. Afinal, os jovens são exímios conhecedores das especificidades da internet e suas diversas vertentes. Nestes quase dois anos da Página do LF tive numerosas surpreendentes e agradáveis surpresas.

É para uma dessas que eu, neste momento, chamo a atenção dos amigos leitores. Recentemente, publiquei o artigo intitulado Rio de Janeiro, violência, ficção e realidade e tive a grata surpresa de merecer um interessante comentário do leitor, conterrâneo, contemporâneo e amigo, o engenheiro Ucilas Aquino NETO, que escreveu:

Caro amigo Luiz Fernando,

Primeiramente deixe-me reapresentar: sou Ulcilas Neto, filho de seu Ulcilas e dona Afair.

Saí do Maranhão em 73 e vim para o Rio, onde estudei, constituí família e trabalho desde então.

Já li boa parte de seu blog e quero parabenizá-lo pela excelente qualidade do que está publicado aqui. E confesso que aportando aqui fiz uma fantástica viagem ao passado, relembrando, no ritmo de seus textos, algumas passagens de nossa infância lá em nossa querida cidade de Rosário.

Infelizmente sou um espectador privilegiado dessa calamidade que você muito bem relata em sua crônica sobre a violência, ficção e realidade no Rio de Janeiro, pois trabalho numa indústria situada em área suburbana popularmente denominada “faixa de Gaza”: confluência das vias expressas Av. Brasil, Linha Amarela e Linha Vermelha. Concentra-se aí grande parte da violência da cidade. E do descaso também. Imagine, portanto, que vejo de perto o que você descreveu.

Por enquanto é só isso: queria reapresentar-me, parabenizá-lo pelo que você faz aqui no seu blog e comentar o quanto foi prazeroso reencontrá-lo mesmo que só virtualmente.
Grande abraço.

Neto, eu agradeço-lhe pela atenção. A internet tem esse papel de nos dar a sensação de habitantes de uma aldeia global. De repente, estamos aqui bem próximos, mesmo você vivendo aí no Rio de Janeiro e eu aqui em Tocantinópolis, no Estado do Tocantins. Comungando sentimentos, recordando laços identitários enquanto rosarienses e, concomitantemente, expressando a nossa opinião enquanto cidadãos do mundo. Procurei o seu endereço eletrônico para agradecer pelo comentário, mas não o encontrei apesar dos apelos recorrentes ao Google.

Neto, não poderia deixar de destacar a sua delicadeza, quando se reapresenta como filho da saudosa dona Afair e do seu Ucilas Aquino. Mesmo sabendo que podia prescindir desse procedimento, mostra que não perdeu a sua essência como pessoa calma, cautelosa, talentosa, culta e muito educada, que sempre foi e, pelo que posso depreender, continua sendo.

Caro amigo Ucilas Aquino NETO, saiba que fiquei muito feliz com o seu comentário, porém, a alegria do re-encontro foi maior. Desejo que este seja o início de uma sucessão de re-encontros.

Por tudo, envio-lhe um caloroso e forte abraço.

(luizfrlinhares@hotmail.com)
Obrigado por comentar.

2 comentários:

Ulcilas Neto disse...

Amigo conterrâneo,
Agradeço envaidecido seus comentários elogiosos.
E mais uma vez, Luiz, parabéns pela excelente qualidade de seu texto e do blog.
Ah! e fica então marcado novos re-encontros.
Saudações rosarienses e um grande abraço.
Neto

Anônimo disse...

Boa tarde a todos,
Meu nome é Pedro Américo e estudei no Marista com Ulcilas, conhecido como Siló. Hoje ele deve ter a minha idade (50 anos). Se for vc. gostaria do seu contato para conversamos. Se não, vc. talvez o conheça e me passe os contatos.
Obrigado,
Pedro Américo
pedro_americo@globo.com