Estou chocado com a notícia de que o
professor universitário Cleides Antônio Amorim foi morto barbaramente, a
facadas, no município de Tocantinópolis, onde ele era professor da Universidade
Federal do Tocantins (UFT).
Segundo noticiam os jornais, o tenente PM José Ribamar Maciel Martins disse que o professor estava
acompanhado de dois amigos e bebiam num bar, quando Gilberto de Sousa se
aproximou e sentou à mesa ao lado. Testemunhas relataram que Gilberto chegou ao
local embriagado e começou a gritar “nessa mesa só tem veado”, se referindo à
mesa do professor.
Em
seguida, ele teria discutido com a vítima, pegou uma faca, desferiu um golpe
contra o professor e deixou o local. Revoltados, os amigos do professor
destruíram a moto do autor do crime, que está foragido.
Quando soube da notícia, que,
aliás, me foi dada pela minha filha, fiquei chocado. A minha perplexidade
deriva do fato de conhecer e ter convivido com o professor Cleides Amorim. Ele
era uma pessoa pacífica educada e muito querida nos lugares por onde passou
(Ufma, Uft, UFRGS).
Conheci o professor Cleides
Amorim, quando ele ainda fazia a graduação em Ciências Sociais na Universidade
Federal do Maranhão (UFMA) e eu, na época, cursava o Mestrado de Políticas
Públicas.
O
professor Cleides Antônio Amorim era natural de Goiás. Graduou-se em Ciências
Sociais pela UFMA, no ano de 1996; fez mestrado em Antropologia Social pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2001). Foi professor da Uema e
orientador de um grupo de Antropologia, coordenado pelo professor Sérgio
Ferreti, na UFMA.
Atualmente
Cleides Amorim era professor assistente, coordenador do curso de Ciências
Sociais e ministrava aulas nas disciplinas de Antropologia II, Introdução à
Metodologia da Pesquisa em Ciências Sociais, Sociologia da Educação e Tópicos
Especiais em Antropologia, na U. F. T.
Cleides Antônio Amorim nos deixa precocemente,
por um ato brutal, premeditado por um bêbado, preconceituoso, irresponsável, mal
intencionado. A UFT perde um excelente professor, comprometido com a qualidade
do ensino daquela instituição e com a formação dos alunos do Campus de
Tocantinópolis. Resta-nos o grito misto de lamentação, revolta e, que fique
registrado o nosso desejo de justiça.Obrigado por comentar.
Um comentário:
Acabo de saber do que aconteceu e ainda estou em choque, fui aluna dele na Faculdade Santa Fé aqui em São Luís e posso garantir que a UFT perdeu um excelente professor, o melhor que ja tive. Deixo registrada minha indignação por esse caso ainda não resolvido, o assassino deve ser punido, apesar da perda ser irreparável.
ps: ainda não consigo acreditar nisso!
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