domingo, 20 de abril de 2008

Crônica à sensatez[1]

Não sei como e quando começou essa prática que eu reputo como das mais sábias e modernas que uma organização pode fazer uso. Quando cheguei, ela já era consagrada nesta casa, e devo afirmar que com a inovação institucional que se faz a cada vez que a ela se acrescenta mais pessoas novas, abertas ao novo, ao moderno e às mudanças.
Sábio é tudo que acrescenta princípios éticos e morais, enriquece-nos como pessoas e como grupos sociais que compomos. Moderno é tudo que nos une, enquanto pessoas, famílias, ou mesmo sociedade. Moderno não é a televisão ou o som de última geração que alguém compra para ter em seu quarto e deles fazer uso exclusivo. Moderno é uso que se pode dar à televisão que colocamos na sala de estar para juntos assistirmos filmes, novelas, programas que depois nos une também nos comentários, nas exposições de pontos de vista distintos ou convergentes. Que nos une ao suscitar saudáveis debates onde mostramos opiniões ímpares: o ortodoxo, o contraditório, o controverso. Pontos de vistas singulares de pessoas de diferentes estirpes, de visões de vida também distintas, que têm plena consciência das diferenças que permeiam as relações pessoais, mas, que jamais perdem o senso do elo que os une, seja esse elo familiar, consangüíneo, fraternal, amigável, ou o compromisso com a missão organizacional da empresa que trabalhamos.
Não tenho dúvidas de que é a consciência desse elo que nos induz a fortalecer os interesses coletivos em detrimento de tudo que venha a emergir para separar, desagregar, gerar conflitos destrutivos. É, por certo, a consciência da necessidade do nosso fortalecimento enquanto ente coletivo que nos faz prescindir da cristalização de sentimentos antípodos à união.
Estou aqui tratando de algo muito simples. Um evento periódico que se vivencia a cada semana, quando em torno dos nossos mais puros e sinceros sentimentos nos reunimos sob os auspícios do mais alto Ser que a fé cristã nos faz crer.
No interregno de uns poucos minutos engendramos dinâmicas de grupo que suscitam reflexões sobre nossos comportamentos como pessoas cidadãs, como profissionais e, essencialmente, como ente coletivo.
Simples momentos para iniciarmos uma nova semana de trabalho refletindo e meditando sobre as nossas próprias práticas.
Quem mesmo no clímax da sua mais alta insensatez ousaria admitir ser um momento como esse eivado da mais ínfima nocividade? Quem seria capaz de ver insensatez na reunião de um grupo de parceiros que se unem à reflexão, meditação e oração? Não creio na existência de alguém, pelo menos no nosso meio, com tamanha insensatez. Mesmo porque quem assim procedesse não seria mais insensato, mas, insano. E, sinceramente, não acredito que exista alguém no nosso meio que mereça essa reputação.
Tanto é assim que a grandeza que permeia cada um dos funcionários da agência do Banco da Amazônia em Tocantinópolis veio neste começo de 2007 nos presentear com a devolução deste momento de luz, durante o qual nossos esforços convergem para os mais elevados estratos que o sentimento humano nos pode conduzir, onde humildade e grandeza se conjugam com feições de brincadeiras, reflexões, meditações e orações.
Por tudo isso só nos resta parabenizar as pessoas que compõem esta agência por mais este ato de grandeza e sensatez. Parabéns agência do Banco da Amazônia em Tocantinópolis. Viva a sensatez.




[1] Crônica escrita por Luiz Fernando do Rosário Linhares no dia 02 de janeiro de 2007.

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