É assim como vejo as eleições que se desencadearam agora e se concluirão no final deste mês. Como uma possibilidade de renovação dos quadros políticos que temos aí. Sinto no povo a vontade de se livrar daqueles políticos que significam o atraso, a estagnação, o descuido, a arrogância, o descaso, a corrupção, a inversão total dos valores políticos, representando enfim uma classe que pensa um nefasto desenvolvimento excludente, do qual as pessoas, principalmente as pobres, ficam sempre de fora.
De volta ao Maranhão, de vez em quando tenho viajado de Santa Inês a São Luís e percebido o quanto o nosso estado está em defasagem com o desenvolvimento. Infraestruturas sociais básicas que já deveriam ser feitas ainda nem constituem planos. Sequer estão no papel. Ora, se antes brigávamos e íamos às ruas reivindicar para que as coisas saíssem do papel, hoje vemos que elas sequer são objeto de planejamento. Tão grande se revela o desleixo dos nossos governantes conosco, o povo do Maranhão.
De Santa Inês para São Luís, constatamos um fluxo normal do trânsito até o município de Miranda, dali em diante seguimos num engarrafamento arriscadíssimo, onde ultrapassagens significam verdadeiras roletas russas, e quem se arrisca a fazê-las se expõe ao perigo de proporção e conseqüência desastrosas. Quanto mais nos aproximamos de São Luís mais cuidado e habilidade o trânsito e a estrada exigem dos condutores de veículos.
A rodovia é demasiadamente estreita e inadequada para o tráfego de veículos a que está submetida diariamente. Os buracos ou remendos mal feitos estão por toda parte, em toda a sua extensão. Os campos de perizes são o clímax deste circo de horror. Ali os veículos se alinham de forma a não admitir o mais ínfimo descuido dos seus condutores. Qualquer descuido é fatal.
O visitante que chega a São Luís nos horários de pico, pensando em respirar fundo para aliviar da corrente sanguínea a adrenalina acumulada de Miranda ao Estreito dos Mosquitos, surpreende-se ao perceber que bem ali, logo ali no primeiro retorno do bairro de São Cristóvão (antigo bairro do Tirirical), aquele que dá acesso ao aeroporto, ficará a mercê de um engarrafamento imenso. Para que se tenha uma ideia, dali até o bairro da Cohab, mais ou menos uns cinco ou seis quilômetros, leva-se cerca de uma hora para completar o percurso.
Essa situação decorre da falta de zelo com a coisa pública que governos sucessivos têm demonstrado com o nosso povo.
Vejo a necessidade de fazer-se, pelo menos, a duplicação do trecho da rodovia BR-135 que vai desde o campo de perizes até São Mateus. Feito isso, ainda que tardiamente, já melhoraria. Mas, ainda assim seria um paliativo, se pensarmos que breve em Bacabeira será implantada uma refinaria que empregará cerca de 150 mil pessoas. Isto significaria, no mínimo, mais 50 mil carros naquele trecho de estrada.
Bem, mas como disse no início, agora passamos por um momento de renovação e eu desejo que este texto, em um exíguo tempo, já não retrate mais o caos do trânsito de São Luís, muito menos do trecho aludido da BR-135 .
Que em breve seja feito um viaduto lá no retorno do Aeroporto de modo que aqueles que visitarem São Luís não tenham que se deparar com um baita de um engarrafamento logo na entrada da cidade. Indesejável cartão postal para quem a visita e para nós, filhos da terra, que a amamos.
Desejo também que uma nova mentalidade política contamine políticos e gestores públicos de São Luís e do Maranhão de modo que todos se envergonhem pela contribuição que deram para que o nosso estado ocupe a vergonhosa e estigmatizante posição de ser a unidade da federação com o mais baixo índice de desenvolvimento humano.
São Luís, a ilha do amor, merece um arrojado planejamento e redimensionamento do trânsito e do transporte de massa. Merece saneamento básico em todos os bairros e povoados. Merece ainda, mais escolas públicas de boa qualidade, profissionalizante e de tempo integral. Merece a despoluição das nossas praias, e total adequação aos conceitos de sustentabilidade em vigor em todo planeta.Tudo isto é extensivo para o Maranhão. Por isso, desejo que os legisladores e administradores deste estado, agora renovados pelo mandato que o voto popular lhes proporcionou, promovam ações que propiciem, de fato, a mudança estrutural que o estado necessita, tirando-o desta incômoda posição que o colocaram. Isto, mais que uma necessidade, é uma questão de honra, vergonha e, sobretudo, de amor telúrico.
De volta ao Maranhão, de vez em quando tenho viajado de Santa Inês a São Luís e percebido o quanto o nosso estado está em defasagem com o desenvolvimento. Infraestruturas sociais básicas que já deveriam ser feitas ainda nem constituem planos. Sequer estão no papel. Ora, se antes brigávamos e íamos às ruas reivindicar para que as coisas saíssem do papel, hoje vemos que elas sequer são objeto de planejamento. Tão grande se revela o desleixo dos nossos governantes conosco, o povo do Maranhão.
De Santa Inês para São Luís, constatamos um fluxo normal do trânsito até o município de Miranda, dali em diante seguimos num engarrafamento arriscadíssimo, onde ultrapassagens significam verdadeiras roletas russas, e quem se arrisca a fazê-las se expõe ao perigo de proporção e conseqüência desastrosas. Quanto mais nos aproximamos de São Luís mais cuidado e habilidade o trânsito e a estrada exigem dos condutores de veículos.
A rodovia é demasiadamente estreita e inadequada para o tráfego de veículos a que está submetida diariamente. Os buracos ou remendos mal feitos estão por toda parte, em toda a sua extensão. Os campos de perizes são o clímax deste circo de horror. Ali os veículos se alinham de forma a não admitir o mais ínfimo descuido dos seus condutores. Qualquer descuido é fatal.
O visitante que chega a São Luís nos horários de pico, pensando em respirar fundo para aliviar da corrente sanguínea a adrenalina acumulada de Miranda ao Estreito dos Mosquitos, surpreende-se ao perceber que bem ali, logo ali no primeiro retorno do bairro de São Cristóvão (antigo bairro do Tirirical), aquele que dá acesso ao aeroporto, ficará a mercê de um engarrafamento imenso. Para que se tenha uma ideia, dali até o bairro da Cohab, mais ou menos uns cinco ou seis quilômetros, leva-se cerca de uma hora para completar o percurso.
Essa situação decorre da falta de zelo com a coisa pública que governos sucessivos têm demonstrado com o nosso povo.
Vejo a necessidade de fazer-se, pelo menos, a duplicação do trecho da rodovia BR-135 que vai desde o campo de perizes até São Mateus. Feito isso, ainda que tardiamente, já melhoraria. Mas, ainda assim seria um paliativo, se pensarmos que breve em Bacabeira será implantada uma refinaria que empregará cerca de 150 mil pessoas. Isto significaria, no mínimo, mais 50 mil carros naquele trecho de estrada.
Bem, mas como disse no início, agora passamos por um momento de renovação e eu desejo que este texto, em um exíguo tempo, já não retrate mais o caos do trânsito de São Luís, muito menos do trecho aludido da BR-135 .
Que em breve seja feito um viaduto lá no retorno do Aeroporto de modo que aqueles que visitarem São Luís não tenham que se deparar com um baita de um engarrafamento logo na entrada da cidade. Indesejável cartão postal para quem a visita e para nós, filhos da terra, que a amamos.
Desejo também que uma nova mentalidade política contamine políticos e gestores públicos de São Luís e do Maranhão de modo que todos se envergonhem pela contribuição que deram para que o nosso estado ocupe a vergonhosa e estigmatizante posição de ser a unidade da federação com o mais baixo índice de desenvolvimento humano.
São Luís, a ilha do amor, merece um arrojado planejamento e redimensionamento do trânsito e do transporte de massa. Merece saneamento básico em todos os bairros e povoados. Merece ainda, mais escolas públicas de boa qualidade, profissionalizante e de tempo integral. Merece a despoluição das nossas praias, e total adequação aos conceitos de sustentabilidade em vigor em todo planeta.Tudo isto é extensivo para o Maranhão. Por isso, desejo que os legisladores e administradores deste estado, agora renovados pelo mandato que o voto popular lhes proporcionou, promovam ações que propiciem, de fato, a mudança estrutural que o estado necessita, tirando-o desta incômoda posição que o colocaram. Isto, mais que uma necessidade, é uma questão de honra, vergonha e, sobretudo, de amor telúrico.
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