Muitos amigos e leitores têm lido os artigos deste blog. Agora vamos dar vazão aos comentários de amigos que lêem A Página do LF, especialmente, aos que estão lendo e comentando os artigos sobre o Codozinho e a Turma do Saco, que estamos publicando. Vejam:
Querido, estou adorando seus artigos, fale de Lambari e a turma dele não esqueça de falar também de Osmazinho, quando amedrontava na escuridão as moças do Codozinho. Bjus! (Mocinha Vilela)
Minha irmã Mocinha, quanta saudade! Obrigado pela preciosa atenção. Escrever sobre o Codozinho, foi uma sugestão da nossa amiga Socorrão, que leu o nosso blog, quando eu estava fazendo uma série de artigos sobre Rosário, a minha terra. De pronto, Socorro, sacou e atirou: - Preguinho, tem que falar sobre o Codozinho. Portanto, Socorrão é a grande culpada desse nosso re-encontro com a Turma do Saco e o Codozinho da nossa época.
Mocinha, Lambari ou Lambada, como costumávamos chamá-lo, me lembra uma música de Wilson Batista e Afonso Teixeira, que eu conheci na voz do Paulinho da Viola, chamada Chico Brito. Lambari estudou no Colégio Silva Martins, onde concluiu o ensino médio. Ali ele jogou basquete, disputou os Jogos Estudantis Maranhenses, fez sucesso, era idolatrado dentro do colégio, era um líder. Veja a letra:
Mocinha, Lambari ou Lambada, como costumávamos chamá-lo, me lembra uma música de Wilson Batista e Afonso Teixeira, que eu conheci na voz do Paulinho da Viola, chamada Chico Brito. Lambari estudou no Colégio Silva Martins, onde concluiu o ensino médio. Ali ele jogou basquete, disputou os Jogos Estudantis Maranhenses, fez sucesso, era idolatrado dentro do colégio, era um líder. Veja a letra:
Lá vem o Chico Brito
Descendo o morro
Nas mãos do Peçanha
É mais um processo, é mais uma façanha
Chico Brito fez do baralho seu maior esporte
É valente no morro, dizem que fuma uma erva do Norte
Quando menino teve na escola, era aplicado, tinha religião
Quando jogava bola, era escolhido para capitão
Mas a vida tem os seus revezes,
Diz Chico sempre defendendo teses,
Se o homem nasceu bom e bom não se conservou
A culpa é da sociedade que os transformou.
Descendo o morro
Nas mãos do Peçanha
É mais um processo, é mais uma façanha
Chico Brito fez do baralho seu maior esporte
É valente no morro, dizem que fuma uma erva do Norte
Quando menino teve na escola, era aplicado, tinha religião
Quando jogava bola, era escolhido para capitão
Mas a vida tem os seus revezes,
Diz Chico sempre defendendo teses,
Se o homem nasceu bom e bom não se conservou
A culpa é da sociedade que os transformou.
Eu também fiz uma música inspirado nos meninos do beco. Sentia-me impelido a falar, de alguma forma, do vício que nos separava dos nossos amigos do Codozinho de Baixo. Antes deles se envolverem com o vício jogávamos bola juntos, andávamos juntos em alguns eventos, era salutar a companhia deles. Depois que se envolviam com o uso e/ou o tráfico de drogas o distanciamento era inevitável. Sentia-me impotente por não poder fazer muita coisa. Entristecia-me ver garotos que tiveram bem mais que eu, mas não souberam aproveitar os recursos que seus pais ou avós disponibilizaram para educá-los. Infrutíferos esforços. A música foi a forma que eu encontrei para expressar tudo isso. Lembra Mocinha?
Meninos do Beco
De repente pinta
Na rua uma moçada
Com calças desbotadas
Chamando a vida curtição
Rapazes desvairados, mas que pensam viver
A vida, a juventude, em toda plenitude
Por terem mil porquês?
E passam pelo fluxo, refluxo
No vai-e-vem da vida
Sem ter braço ou guarida de alguém
Que lhes ajudem a distinguir o bem do mal
E de repente pinta no meio a Canabis sativa
Que muito lhes induzem a cometer o mal
E o ventre que gera, rechaça, reprime, os ignora
E todo mundo agora sabe
Que nasceram novos marginais
E são todos alheios, espelhos, retratos da sociedade
Que só por ser selvagem recusa o seu retrato
Por mais um crime capital
Na rua uma moçada
Com calças desbotadas
Chamando a vida curtição
Rapazes desvairados, mas que pensam viver
A vida, a juventude, em toda plenitude
Por terem mil porquês?
E passam pelo fluxo, refluxo
No vai-e-vem da vida
Sem ter braço ou guarida de alguém
Que lhes ajudem a distinguir o bem do mal
E de repente pinta no meio a Canabis sativa
Que muito lhes induzem a cometer o mal
E o ventre que gera, rechaça, reprime, os ignora
E todo mundo agora sabe
Que nasceram novos marginais
E são todos alheios, espelhos, retratos da sociedade
Que só por ser selvagem recusa o seu retrato
Por mais um crime capital
Mocinha Vilela, obrigado por comentar!
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