domingo, 15 de janeiro de 2012

A página pede perdões


Mil perdões, exaustivamente mil perdões pela impossibilidade de lembrar de todos que amamos e com os quais tivemos ótima convivência e, o melhor, uma grande amizade, intensa,  duradoura, eterna.
Tá vendo no que você me meteu, minha querida e amada amiga Socorro Cavalcante? Foi sua a ideia para que eu fizesse artigos falando sobre o nosso querido Codozinho, Rua Branca, Rua Euclides da Cunha. Eu atendi ao seu valoroso pedido, que para mim é uma ordem. Mas, confesso que fui mal, esqueci de mencionar nomes, muitos nomes de sacolenses de longas datas, para ser mais sincero, sacolenses de fundação. Gente que ajudou a carregar a pedra fundamental na edificação da Turma do Saco. Gente da gente, gente querida, amiga, gente nossa.
Perdão Rosana, você que é amiga desde sempre, que passou noites e noites sem dormir, dando uma de garçonete do Bar do Saco. Você que entrou nas madrugadas alegres em que eu e Luquinhas (o Luís Carlos da Vila Bessa, que nós, da Escola de Agronomia, o apelidamos carinhosamente de Pedro Bó) cantávamos para alegrar o ambiente. Aliás, nós trabalhávamos em dupla, lembra? Cada final de semana duas pessoas tomavam conta do Bar. Já faz muito tempo, é certo. Mas a nossa é referência maior é que naquela época nós fazíamos tudo por união, pela coesão social, por amor a um símbolo chamado Mocidade Independente Turma do Saco.
Rosana, foi numa noite dessas, ou melhor, daquelas, que o Luís Carlos pegou o violão e me fez ouvir pela primeira vez, “A banca do distinto”, música do saudoso Billy Blanco. Foi ali, no Boteco do Saco, ou na Barraca do Saco, que eu tive o primeiro contato com a obra do grande Billy. Quando o nosso querido Pedro Bó, cantou “Não fala com pobre/Não dá mão a preto/Não carrega embrulho”, eu quase não me contive, fiz um esforço enorme para deixá-lo terminar a música e não pedir bis antes mesmo que ele terminasse. Ele a cantou três vezes e eu a aprendi e canto sempre que estou com o banjo ou o cavaco à mão.
Rosa, confesso que aprendi muito com o nosso amigo Luís Carlos Pinto (Pedro Bó). Ele é um amigo magnífico. Pegava o violão e de pronto canta “Paralelas”, lembras? Sempre cantava um bolero lindo de autoria do Sérgio Habib em parceria com o Sérgio Pinto, que é primo e cunhado dele. Molhava a língua e já cantava alguma coisa de Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, e tome música. Cantávamos de Cristóvão da Madre de Deus a Pinxinguinha, passando, é claro, por César Teixeira, Josias Sobrinho, Chico Maranhão e tantos outros grandes compositores.
Minha amiga querida, você bem que poderia ter comentado esta minha lacuna e lembrado os bons tempos, mas eu tinha mesmo que saber disso no seu gostoso restaurante, lá no Beco do Gavião, no coração da Madre Deus. Rosana, bons tempos aqueles em que trabalhávamos para construir a sede da Turma do Saco. Hoje, quando nos encontramos no seu estabelecimento, você me fala logo – “Prego, eu não bebo quando estou trabalhando”e eu fico regando o papo com água mineral. Um grande beijo, minha querida.
Ah, faça-me um favor, diga a nossa querida Jane Mary que ela não perde por esperar. Já estou escrevendo sobre ela também.

Obrigado por comentar.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Cleides Amorim, mais uma vítima da violência e do preconceito

Estou chocado com a notícia de que o professor universitário Cleides Antônio Amorim foi morto barbaramente, a facadas, no município de Tocantinópolis, onde ele era professor da Universidade Federal do Tocantins (UFT).
Segundo noticiam os jornais, o tenente PM José Ribamar Maciel Martins disse que o professor estava acompanhado de dois amigos e bebiam num bar, quando Gilberto de Sousa se aproximou e sentou à mesa ao lado. Testemunhas relataram que Gilberto chegou ao local embriagado e começou a gritar “nessa mesa só tem veado”, se referindo à mesa do professor.
Em seguida, ele teria discutido com a vítima, pegou uma faca, desferiu um golpe contra o professor e deixou o local. Revoltados, os amigos do professor destruíram a moto do autor do crime, que está foragido.
Quando soube da notícia, que, aliás, me foi dada pela minha filha, fiquei chocado. A minha perplexidade deriva do fato de conhecer e ter convivido com o professor Cleides Amorim. Ele era uma pessoa pacífica educada e muito querida nos lugares por onde passou (Ufma, Uft, UFRGS).
Conheci o professor Cleides Amorim, quando ele ainda fazia a graduação em Ciências Sociais na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e eu, na época, cursava o Mestrado de Políticas Públicas.
O professor Cleides Antônio Amorim era natural de Goiás. Graduou-se em Ciências Sociais pela UFMA, no ano de 1996; fez mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2001). Foi professor da Uema e orientador de um grupo de Antropologia, coordenado pelo professor Sérgio Ferreti, na UFMA.
Atualmente Cleides Amorim era professor assistente, coordenador do curso de Ciências Sociais e ministrava aulas nas disciplinas de Antropologia II, Introdução à Metodologia da Pesquisa em Ciências Sociais, Sociologia da Educação e Tópicos Especiais em Antropologia, na U. F. T.
Cleides Antônio Amorim nos deixa precocemente, por um ato brutal, premeditado por um bêbado, preconceituoso, irresponsável, mal intencionado. A UFT perde um excelente professor, comprometido com a qualidade do ensino daquela instituição e com a formação dos alunos do Campus de Tocantinópolis. Resta-nos o grito misto de lamentação, revolta e, que fique registrado o nosso desejo de justiça.
Obrigado por comentar.

Cleides Amorim, mais uma vítima da violência e do preconceito


Estou chocado com a notícia de que o professor universitário Cleides Antônio Amorim foi morto barbaramente, a facadas, no município de Tocantinópolis, onde ele era professor da Universidade Federal do Tocantins (UFT).
Segundo noticiam os jornais, o tenente PM José Ribamar Maciel Martins disse que o professor estava acompanhado de dois amigos e bebiam num bar, quando Gilberto de Sousa se aproximou e sentou à mesa ao lado. Testemunhas relataram que Gilberto chegou ao local embriagado e começou a gritar “nessa mesa só tem veado”, se referindo à mesa do professor.
Em seguida, ele teria discutido com a vítima, pegou uma faca, desferiu um golpe contra o professor e deixou o local. Revoltados, os amigos do professor destruíram a moto do autor do crime, que está foragido.
Quando soube da notícia, que, aliás, me foi dada pela minha filha, fiquei chocado. A minha perplexidade deriva do fato de conhecer e ter convivido com o professor Cleides Amorim. Ele era uma pessoa pacífica educada e muito querida nos lugares por onde passou (Ufma, Uft, UFRGS).
Conheci o professor Cleides Amorim, quando ele ainda fazia a graduação em Ciências Sociais na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e eu, na época, cursava o Mestrado de Políticas Públicas.
O professor Cleides Antônio Amorim era natural de Goiás. Graduou-se em Ciências Sociais pela UFMA, no ano de 1996; fez mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2001). Foi professor da Uema e orientador de um grupo de Antropologia, coordenado pelo professor Sérgio Ferreti, na UFMA.
Atualmente Cleides Amorim era professor assistente, coordenador do curso de Ciências Sociais e ministrava aulas nas disciplinas de Antropologia II, Introdução à Metodologia da Pesquisa em Ciências Sociais, Sociologia da Educação e Tópicos Especiais em Antropologia, na U. F. T.
Cleides Antônio Amorim nos deixa precocemente, por um ato brutal, premeditado por um bêbado, preconceituoso, irresponsável, mal intencionado. A UFT perde um excelente professor, comprometido com a qualidade do ensino daquela instituição e com a formação dos alunos do Campus de Tocantinópolis. Resta-nos o grito misto de lamentação, revolta e, que fique registrado o nosso desejo de justiça.
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domingo, 1 de janeiro de 2012

Feliz Ano Novo

Pronto! Agora já estamos em 2012. Deus, o Grande Arquiteto do Universo, nos entregou um ano novinho. E agora, o que faremos com ele – o Ano Novo?
Sei que temos muitos sonhos a realizar, objetivos e metas, pensados, traçados, registrados, planejados. Tudo bem, o ano é nosso, Ele nos deu, nos entregou como o Papai Noel entrega presentes às crianças. Por isso, nos comportamos às vésperas do Ano Novo, como as crianças se comportam às vésperas do Natal. Ficamos ansiosos, fazemos simpatias mil, pensamos nas roupas (inclusive as íntimas) que iremos vestir para esperar o presente que Ele nos entregará logo após à meia noite do último dia do ano que expira.
Eis que ele surge entre fogos de artifícios, congratulações, delírios e exclamações de Feliz Ano Novo, sempre acompanhadas de: muita saúde, paz, dinheiro, prosperidade, sucesso e tantas outras coisas boas que nós, por um momento, desejamos uns aos outros na esperança de mudar, melhorar, ou dar continuidade aos rumos dos ventos, conforme a nossa expectativa, em acordo com o que vivenciamos no ano anterior – o Ano Velho.
Adeus, Ano Velho! Por ter a graça de viver cada um dos dias que te formaram, eu agradeço a Deus. Pelos momentos de aprendizado, pelas amizades novas que conquistei, pelas antigas amizades que conservei, pelos re-encontros felizes, pelos acertos e pelos erros que fui capaz de cometer, pelas lições que fui capaz de tirar de cada momento, de cada relação nova ou antiga, por cada ato de respirar, por cada um dos preciosos segundos ou pelas frações deste. Muitíssimo Obrigado Senhor, por mais este ano de vida que me deste e, ainda, por este ano novinho em folha que acabas de abrir aos meus olhos. Pelos que aqui passaram e registraram opiniões, palavras de carinho, de incentivo e, sobretudo, a preciosa atenção.
Agradeço pela atenção de todos que leram a Página do LF, que tenham ou não comentado o que aqui foi escrito. Muito obrigado àqueles que para além do comentário, deixaram as suas contribuições.
Nossos agradecimentos àqueles que registraram a sua participação por e-mail, no Orkut, face book, ou num momento casual, quando nos encontramos.
Muito Obrigado a todas as pessoas que acessaram a Página e a continuarão lendo, participando, comentando e nos enviando sugestões e pontos de vista.
Leitores e conterrâneos que vivem em outros estados, especialmente, Rio de Janeiro e São Paulo, muitíssimo obrigado pela atenção.
Quero que todos saibam que as linhas, as palavras e letras digitadas na formação de tudo que vocês leem nesta Página do LF, são especial e carinhosamente dedicadas a vocês. Vocês, amigos e leitores, são o centro da minha atenção, a razão de cada esforço, de cada artigo, crônica, ou qualquer outra forma de expressão veiculada nesta Página.
Por tudo isso, Muitíssimo Obrigado!

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