sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

As amizades e o tempo

Há uma fase da vida em que estamos muito mais abertos à amizade - a adolescência. É também a fase em que nos movimentamos mais, transitamos por vários ambientes e isso nos leva a conviver com muitas pessoas. O clube social, o time de futebol, vôlei, basquete, bares, restaurantes, festas, aniversários, ou outros. A escola, o curso de inglês, a escola de dança, capoeira, judô, caratê, o bairro onde moramos, no clube de jovens da Igreja.
Nesta fase, as relações são intensas os jovens se entregam com muita energia a tudo que fazem. É menor o medo do outro, o filtro do jovem é menos espesso, é mais tolerante. Por isso,  fazem amizades instantâneas e passageiras, ou intensas e duradouras.
 Depois, na fase adulta, as pessoas estão mais envolvidas com a vida profissional, a família. O foco agora é conseguir um emprego, ser reconhecido profissionalmente, progredir. Ver o reflexo da sua progressão na sua condição social, eis o sonho de todos. Nessa fase, os amigos podem ser escolhidos entre os colegas de trabalho, principalmente, para as pessoas que mudam de local, aquelas que vão fazer a carreira profissional em outra cidade, outro estado, ou num país diferente. Mas isso não é regra.
As fases são marcantes, as amizades também. Há aquelas que se consolidam para sempre. São pessoas para nós tão interessantes que jamais esquecemos, jamais deixamos de gostar e, sempre que as vemos ficamos muito alegres, tamanha a satisfação que temos em rever essas pessoas. Isto é indicativo de que apesar do tempo as amizades verdadeiras nunca acabam.
Não raras vezes, as verdadeiras amizades sofrem o desgaste da distância, das atribulações, do corre-corre que a vida moderna nos impõe e tantos outros obstáculos, mas, ela permanece ali, forte, porque amizade verdadeira é para toda a vida.

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