domingo, 23 de outubro de 2011

Uma noite de carinhos, afagos, amor e respeito

Assim foi a festa em comemoração aos 90 anos do seu Chico Cavalcante, no dia 11 de outubro. Uma demonstração de respeito, amor, carinho, afagos e tudo mais de bom que bons filhos possam demonstrar a seus pais.
Se seu Chico pelo que se dedicou aos filhos fez por merecer, os filhos não deixaram barato, retribuíram-lhe os carinhos “com juros, correção monetária e ainda colocaram ágio”. Francisco Cavalcante sempre foi um pai dedicadíssimo à sua prole, sou testemunha disso. Durante o tempo em que morei no bairro do Codozinho, tornei-me amigo da família e o via sair de casa para o trabalho e do trabalho para casa. Católico praticante, frequentava a Igreja de São Roque, no bairro do Lira, com assiduidade, chegando mesmo à condição de ministro eucarístico.
Francisco Cavalcante é um excelente pai e isto pode ser constatado pela qualidade da sua prole. O saudoso Assis, Antônio, Nonato, Maria dos Anjos, Neusinha, Zequinha, Aristóteles, Célia, Márcio e Fábio são pessoas de excelente educação, bons costumes, honradas, de ilibada reputação.
Neusinha e Nonato foram os responsáveis pelo mais alto ponto da festa. Escreveram a História dos Cavalcante desde os primórdios da vida simples e humilde dos seus avós paternos. Neusinha narrou com exímia competência os momentos importantes da vida do pai e seus tios, desde a vida humilde no interior do Piauí, onde todos compunham uma orquestra familiar, à vinda para o Estado do Maranhão, onde trabalharam duro para garantir a sobrevivência com dignidade.
Neusinha mostrou o seu lado comunicativo de forma segura e competente. Emocionou-se quando leu os escritos que o irmão saudoso Francisco de Assis dedicou ao pai antes de fazer a sua passagem, mas isso é o mínimo que uma pessoa sensível como ela poderia externar num momento como aquele. Foi brilhante. Parabéns Neusinha, com esses dotes de comunicadora, se um dia você desistir da medicina (o que não é provável em hipótese alguma) a comunicação falada, escrita e televisada poderá ganhar uma excelente profissional.
Os filhos de Francisco Cavalcante lhe homenagearam com uma festa linda e empolgante. Francisco Cavalcante, de cima dos seus 90 anos, os retribuiu na mesma proporção. Mesmo acometido de uma dengue comportou-se como um gentleman, honrou cada fração de segundo da festa. No final empolgou-se, tirou uma neta para dançar e deu um show à parte. Só uma pessoa da magnitude do seu Chico poderia ter um comportamento como esse.
Elegantemente vestido, participou do ato litúrgico, ouviu sambas canção cantados com acompanhamento de violão cavaquinho e pandeiro, como ele gosta. Um mimo que os filhos lhe proporcionaram. Dedicou boa parte da festa a fotografias com filhos, parentes, amigos e convidados. Em nenhum momento demonstrou sinais de cansaço, ou de doente, mesmo estando. Dona Cantídia, como boa esposa, esteve sempre ao lado dele, dedicando-lhe cuidados, como cabe a uma dama de boa estirpe, sempre muito discreta, mas de marcante presença.
Fiquei muito honrado por participar com a minha mulher, Sílvia, da festa do seu Chico, que para além do que já falei, me propiciou a alegria de encontrar com velhos amigos como Rogério Guayanaes e esposa, Maria Aparecida e Jesus Costa, minha cunhada Socorro Costa acompanhada da filha Suzana; Rosário Costa e a filha Marília, Loide Beleza e sua irmã, Marquinhos (da Praça da Saudade) e esposa, Fátima e Gracinha Cavalcante (sobrinhas do aniversariante), Nonato (de seu Dioclécio) e esposa, e tantas outras pessoas amigas que há muito eu não as encontrava
Francisco, esposa e filhos estão de parabéns. Que Deus, o Grande Arquiteto do Universo, os ilumine e os mantenham coesos, formando essa família brilhante e amiga, proporcionando momentos lindos de celebração e compartilhando-os com os seus entes queridos.

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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Longevidade saudável e prazo de validade

Justamente agora, quando a longevidade saudável se impõe como disciplina da medicina, da maior importância, me ocorre pensar nessa questão de reposição em humanos daquilo que se esvaiu com o tempo, ou melhor, com o uso, às vezes, abuso, no tempo.
A medicina, com o seu olhar clínico, vislumbrou, de forma categórica, que algumas doenças que nos ocorrem após a quarta ou quinta década de existência, derivam não das causas que aparentam, mas das perdas de determinadas substâncias, que na maioria das vezes a própria medicina sequer as percebe. Refiro-me as perdas hormonais, por exemplo.
As observações mais recentes, ao detectarem e correlacionarem o aparecimento de algumas doenças a escassez dessas substâncias, cuidou, efetivamente, de criar exames apropriados à verificação da quantidade e da qualidade dessas substâncias no organismo humano. Dizem os médicos, que não se trata da descoberta do elixir da longa vida, entretanto, abre-se, com essa nova janela da medicina, a possibilidade de as pessoas envelhecerem de modo saudável, o que significaria viver prazerosamente, sem se abster do gozo da vida.
Concomitante à disciplina longevidade saudável, a medicina avança à velocidade da luz e com inegável competência na prática de transplante de órgãos. Tamanha é a velocidade dos avanços nessa área que a nanotecnologia se dedica, num esforço sobre-humano no afã da criação e da multiplicação de tecidos primários (diga-se com ênfase que esse termo aqui empregado não tem qualquer pretensão conceitual), que possam substituir tecidos, digamos assim, obsoletos em órgãos vitais com avarias ou deteriorações irreparáveis pelos métodos mais tradicionais.
Por vias das evidências convergentes, podemos perceber que a medicina ao cuidar da máquina humana, segue ou persegue, mantida as devidas distinções, a mesma trilha da mecânica das máquinas. Com muitos êxitos, até aqui irrefutáveis. Também, por essa mesma perspectiva evidenciamos que a máquina humana e suas respectivas peças orgânicas possuem tempo de validade variável de pessoa para pessoa, de peça/órgão para órgão, de acordo com o uso ou abuso que cada pessoa imprime a si.
Detenho-me a imaginar a nanotecnologia voltada à medicina com os seus objetivos totalmente alcançados, o que resultaria no alcance das possibilidades da substituição de tecidos obsoletos por aqueles provenientes da multiplicação exitosa de tecidos humanos, ou dos ditos sintéticos. Órgãos humanos deteriorados sendo substituídos por outros criados em laboratórios e, ainda, por aqueles resultantes das doações.
Restaria-nos, a partir de então, saber, de acordo com as convenções da medicina, quais seriam os órgãos ou tecidos originais: os derivados dos seres humanos, ou os criados em laboratório? Uma questão a ser definida em um futuro próximo. Da mesma maneira, pensando na forma intimidosa que o brasileiro costuma tratar tudo que se torna corriqueiro, imaginemos dois transplantados conversando. Um perguntando ao outro: - Sabia que eu troquei de coração?
O outro responde: - É verdade? Quando? Colocou um peba (pirata) ou um original?
- Olha o meu é seminovo, do bom e tem garantia de longevidade dada pelo médico.
- Ah, tá certo. Eu também troquei, ou melhor, fui forçado a trocar o meu. Tava dando muito problema e eu soube que os da marca HEART, norte-americana, são de ótima qualidade, por isso eu a preferi. Custa um pouco mais caro, mas é de marca garantida.
Isto mesmo, no mercado os órgãos de marca, os originais e os pebas. Porque se não for assim também não será no Brasil. Dá arrepios pensar num médico brasileiro flamenguista, momentos pré operação, conversando com o seu cliente vascaíno. – Fique tranqüilo, que você vai acordar com um coração rubro-negro no peito... E o paciente responde, - Dr. Você não tá doido fazer uma sandice desta comigo seu fdp.
Brincadeira? Não amigo leitor, é Brasil. Imagine o médico nordestino, de sotaque carregado, consultando um cliente propenso a trocar o rim. – Macho, te acalma que isso é a coisa mais simples hoje. Tu deita aí, eu chamo o anestesista que acunha a anestesia na tua costa e eu num instantin te decepo esse rim velho e te coloco o novin da silva.
Enfim, são os progressos da medicina. Enquanto ela, a medicina, evolui nada nos custa imaginá-la brasileiríssima em seus triunfos. Afinal, pensar não custa nada.

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domingo, 9 de outubro de 2011

Por que tanto amor?

Por que escrevo com tanto amor sobre a Mocidade Independente Turma do Saco? Muitos me perguntam isso. A princípio fiquei sem saber o que falar; depois, percebi que as razões são muito simples. Poderia resumir respondendo que tudo decorre da minha convivência com as pessoas maravilhosas que faziam o Codozinho da época quando eu ali residi.

Quem me dera tivesse eu uma foto de cada momento ali vivido. Os jogos de futebol e de futsal nos campos e na velha quadra do Colégio Maristas. Os jogos de futebol na Areinha. As peladas e as confusões no Parque do Bom Menino. As festinhas no Codozinho e nos bairros vizinhos, nas quais entrávamos invariavelmente como penetras. As idas e vindas carregando água da Belira para o Codozinho. As paqueras, os namoros, as paixões, momentos inesquecíveis jamais registrados. Os jogos entre casados e solteiros, sempre muito disputados, sempre muito satirizados, sempre muito fraternos, apesar das minhas cascarias. As festas na Turma do Saco, o reaggae embalado pela radiola de Xaxado. Vejo que quando escrevi a palavra radiola, o computador a sublinhou em vermelho, como se quisesse me dizer: - Pôxa, cara, mas tu és velho, hein?

As festas de Santa Bárbara que a minha mãe fazia todo o dia 04 de dezembro. As noites estudando no quartinho da casa de Bacabal: eu, Deco, Bacabal, Assis, Concita, Rogério Guayanaz e tantos outros amigos e amigas. As rodas de samba que fazíamos na Turma do Saco e as que fazíamos fora.

Lembro-me de quando eu ainda namorava com a minha primeira mulher, a Célia. Um dia, ela irritada com as minhas ausências, me perguntou se eu já havia percebido que eu não a visitava durante os meses de janeiro e fevereiro. Juro que levei um enorme susto. Nunca havia percebido isso. Ela morava pertíssimo de mim e eu ia muito a sua casa, mas era de março a dezembro. Eu vivia de amores pela Turma do Saco e esquecia-me até de namorar, acreditem. Mas, não percebia, tamanho era o meu envolvimento com o carnaval.

As serestas em que eu cantava, acompanhado por Colozinho. As músicas de Paulo Diniz, Nélson Gonçalves, Luiz Melodia, Dorival Caymmi, Roberto Carlos e tantos outros autores. As passagens de músicos que sempre davam uma paradinha ali e davam uma canja pra gente. Era um barato! Macarrão, Zé Miguel, Paulo Simonal, Niles, Costinha, Raimundinho e muitos outros que encostavam junto à turma pegavam o violão, o cavaquinho, ou a gaita e tocavam maravilhas. Niles era ótimo, sempre tocava “sons de carrilhões”, deixava a gente babando e depois acompanhava alguma coisa pra eu cantar. Gostava muito das músicas de Dorival Caymmi e das músicas Dick Farney. Eu sabendo disso, fiz um repertório desses compositores e, quando ele pegava o violão eu saboreava cada nota dos solos de músicas clássicas que ele fazia e depois, cantava músicas como Marina (D. Caymmi), Copacabana, Alguém como tu (Dick Farney) e ia emendando uma na outra, como artifício para prendê-lo ali. Eu gostava muito de vê-lo tocar.

Macarrão era excepcional. Cantava tudo, de todas as épocas, de Os Beatles a João Gilberto. Macarra é maravilhoso, sinceramente. Sinto a felicidade de um dia ter tocado com um músico da magnitude dele. Mas, eu gostava mesmo era de ver Macarra tocar as músicas de sua própria safra. Ele é um excelente músico – instrumentista e compositor. Conta a lenda que, uma noite Macarrão, Lincoln (hoje engenheiro civil) e Maxwell (hoje médico), cismaram de fazer uma serenata. Como todos três tocavam violão e queriam tocar juntos, mas só tinham, naquela ocasião, 2 violões, começaram a andar atrás de mais um violão, mas acharam apenas um bandolim. Como ninguém sabia tocar o instrumento e Macarrão é músico profissional, eles incumbiram Macarra de tocar o tal instrumento. Macarra começou arranhando uma nota aqui, uma nota ali e, no final da seresta já dominava o instrumento. Macarrão é realmente um excelente músico.

E os desfiles da Turma do Saco? Eu os adorava. Era apoteótica a saída da Turma do Saco do Codozinho para a Avenida, ou mesmo ainda nos ensaios. O bairro todo se mobilizava. Quando eu via aquela gente humilde, aguerrida em tudo que fazia, junta, cantando as músicas que nós fazíamos ali, eu sentia algo indecifrável. Éramos felizes por pertencer ao bairro do Codozinho e à Turma do Saco e, o Codozinho e a Turma do Saco explodiam em felicidade porque nós éramos parte deles. Era contagiante.

O papo cabeça regado a cachaça na quitanda do seu Belo. O balcão do Belo virava a nossa tribuna, onde falávamos sobre a política estadual, nacional, ou municipal. Claro que toda essa conversa sempre fica espetada no prego onde seu Belo pendurava as dívidas.

Lembram do cinema de arte do Cine Eden? Íamos a patota, às sextas, assistir o cinema de arte, tomar um caldo de ovos na lanchonete Duas Nações (Rua Grande, quase defronte do Cine Passeio), ou apenas um sorvete, na sorveteria Stop (Rua do Passeio, depois do Cine Passeio, no sentido da Praça Deodoro). Se não tínhamos grana pra fazer uma coisa nem outra, nos bastávamos em ir namorar sob a brisa da Praça Gonçalves Dias, o nosso Largo dos Amores.

Já são seis da manhã e eu ainda tenho muitas coisas a falar do Codozinho e da Turma do Saco, mas vou me conter, senão viverei o resto de vida que tenho falando apenas dessa parte da minha hestória. Mas, não posso esquecer, porém das festas de aniversário. Os aniversários eram bárbaros, gostosos, divertidíssimos, animados e, o melhor, sempre ou quase sempre acompanhados dos famosos boca livre. O aniversário mais famoso da rua era o do Zeca Bacabal. O cara não bebia mas gostava de ver os amigos saírem bêbados do seu aniversário. Por isso ele acumulava bebida o ano inteiro para servir aos amigos no dia 1.o de janeiro.

Não esqueço jamais os da casa de dona Inês e seu Rosel, pais da Socorro e da Rosário Costa, e avós do saudoso Lambari. Enquanto na radiola, rodava uma bolacha de vinil de Gilberto Gil, tocando ...”Toda menina baiana tem um santo, que Deus dá”..., nós nos deliciávamos com arroz à grega, torta de camarão e outras delícias, que Deus deu e que Deus dá e continuará dando ao Codozinho, em festas animadas, animadas e animadas, para todo o sempre...

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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Joseunir Leite Lima, meu querido primo Joca

 A amizade e o meu parentesco com Joca iniciou muito antes de nascermos. Quando nascemos as nossas mães já eram comadres e irmãs por consideração. Assim a vida nos conduziu, desde sempre, primos.
Quando criança, a minha porta de entrada em São Luís era a porta da entrada da casa da minha tia Eunice, mãe de Joca. Foi a minha tia Eunice quem raspou a minha cabeça quando passei no vestibular. Foi na casa da dela que eu ouvi o meu nome, na rádio Difusora, como um dos classificados em agronomia naquele vestibular de julho de 1977.
Lembro-me do dia em que acordamos tarde e os nossos amigos já haviam saído para jogar bola. Joca perguntou para alguém do bairro (Codozinho) para onde os nossos amigos foram e informaram que eles foram jogar bola. Então, saímos eu e Joca a procurá-los: Apicum (naquela época em frente a rádio Timbiira havia um campinho de várzea), Colégio Maristas, Ginásio Costa Rodrigues e a quadra do Liceu Maranhense. Um detalhe: o Liceu e o Costa Rodrigues estavam fechados e Joca cismou de atravessarmos o muro que dividia as duas quadras esportivas. Passei um sufoco naquele dia. Nunca havia andado em cima de muro, muito menos a uns 3 metros de altura. Consegui acompanhá-lo, sabe Deus como.
Lembro-me de quando fiquei viúvo. Ele chegou, quando estávamos a velar o corpo da minha mulher, na capela do Hospital Português, falando sobre a experiência que ele já havia passado, quando a Concê, sua primeira esposa, morreu. E, como primo, me dirigiu palavras de conforto para amenizar a minha dor naquele momento. Joca era muito família.
Lembro-me também da última vez que bebemos juntos. Não lembro o ano (março de 1991/92, provavelmente), mas lembro do porre. Ele morava no São Cristóvão e eu morava no Cohatrac IV. A Turma do Saco foi campeã do carnaval daquele ano e a festa de comemoração seria naquele domingo. Fui à casa de Joca, acompanhado da minha filha Juliana, que naquela época tinha 4 ou 5 anos de idade. Ali tomamos umas cervejas numa quitanda que havia defronte da casa dele. Dali eu fui para o Codozinho, para a sede da Turma do Saco e continuei bebemorando o título. Foi um porre homérico. Joguei cerveja em todo mundo, estrapolei. Não deu para voltar para casa dirigindo. Fui dormir na casa da minha cunhada que mora ali perto e ela tomou conta da minha filha enquanto eu curava o porre com o sono.
Depois a vida nos separou. Joca era professor de química e ensinou por muito tempo em vários colégios de São Luís. Quando entrou no Colégio Universitário, queria que eu ficasse eu seu lugar, no Colégio Marista, mas eu declinei porque tinha medo de assumir muitos compromissos como professor e negligenciar na minha formação. Queria me formar no tempo certo, sem atraso. Como se pode observar, de certa forma, o Joca até me protegia. Aliás, ele e o Wallace sempre foram uma espécie de primos mais velhos – amigos, conselheiros e, até mesmo, protetores. Eu os agradeço muitíssimo por tudo que eles fizeram por mim.
Como eu já falei, a vida nos distanciou. A minha vida profissional foi vivida quase sempre fora de São Luís. No interior do Maranhão, Brasília, Fortaleza, Tocantins e agora estou de volta novamente ao Maranhão. Por isso, os meus filhos não tiveram a oportunidade de conviver, ou conhecer os filhos de Joca. O que eu, de certa forma, lamento. Eu só conheço os filhos de Joca com a Concê: O Cláudio, Ana Clara, Cinara e a outra Rejeane (se não estou enganado). Os filhos da segunda esposa, eu não os conheço.
Eu soube do quanto ele vinha sofrendo com a diabetes e as consequências dela decorrentes. Lamento a sua passagem precoce, mas sou cônscio do quanto sou pequeno para refutar os desígnios de Deus.
Em minha mente e, tenho a certeza que na mente dos nossos contemporâneos ficarão as lembranças que marcaram a passagem de Joca (Joseunir Leite Lima) neste planeta.
Meu primo, que Deus ilumine a tua alma, nos dê força para suportar a tua ausência e fortaleça e encha da mais nobre sabedoria a tua viúva para que ela conduza com sabedoria a família que deixaste sob o comando dela.





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