sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Já estamos em 2015

O noticiário amanheceu repleto das notícias de 2014, aquelas coisas que todos nós já sabemos: corrupção, petrolão, o grupo do bilhão e tudo o mais que a imprensa brasileira possa noticiar que tenha a propriedade de deixar nódoas no governo da presidente Dilma. A presidente Dilma tem se mostrado competente e honesta, mas a imprensa não se cansa de tocar fogo ao redor dela na esperança de ver queimar-se algum rabo de palha, entretanto, apesar do calor, a presidente segue em paz sem quaisquer danos a sua pele.
Uma pausa ontem foi feita para noticiar as posses dos governadores e da presidente. Quando da posse da presidente, a imprensa deu destaque a meia dúzia de pessoas que levaram balões pretos para a Esplanada dos Ministérios, como protesto contra o governo Dilma, ao mesmo tempo em que questionou a presença de 40 mil pessoas ali presentes para participarem da posse da presidente. Segundo a imprensa, ninguém ali estava por livre iniciativa; todos eram sindicalistas levados pelo Partido dos Trabalhadores.
Obviamente, é muito difícil seguir-se uma rotina normal quando se tem um inimigo a nos atacar com a frequência e intensidade tamanhas como tem feito a imprensa brasileira em relação ao governo Dilma. Mas, como diz o velho ditado,” enquanto os cães ladram, a caravana passa”. Apesar do tom pesado do noticiário brasileiro a presidente tomou posse para o seu novo mandato conquistado democraticamente, nas urnas, por força do querer do povo brasileiro.
Cabe aqui destacar o ato de civilidade de uma senhora que entrevistada na Esplanada dos Ministérios disse que não votou na Dilma, porém estava ali porque torce pelo bem do Brasil e por isso deseja que a presidente Dilma tenha um bom governo. Esta é uma brasileira que merece o nosso respeito, porque respeita a democracia e a consequente vontade do povo.
A presidente Dilma, além de sincera e honesta, é coerente. Fez um discurso alinhado com o que já dissera quando da celebração da sua vitória nas urnas. Manteve o compromisso com as classes mais populares, comprometeu-se a combater a violência, o tráfico de drogas e de armas, a corrupção; vigiar as fronteiras. Incrementará a sua ação no afã de melhorar a saúde pública e colocará mais recursos no fortalecimento da educação.
Conduzirá a política econômica com os olhos voltados ao combate da inflação, mas, segundo afirma, sem que o crescimento econômico seja realizado em detrimento do bem-estar do povo brasileiro, em especial, das classes populares.
Como ela própria disse, tudo isso deve ser realizado com o apoio do Congresso Nacional, da sociedade brasileira, dos movimentos sociais, dos poderes constituídos do Estado brasileiro.

A presidente parece disposta a enfrentar as adversidades vividas pelo povo brasileiro a começar pela reforma política, a reestruturação da Petrobrás e tantos outros anseios que queremos que se realizem tanto no campo como na cidade. Por fim, teve a felicidade de concluir o seu discurso no Congresso Nacional, com a seguinte frase: "O impossível se faz já; só os milagres ficam para depois"
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