segunda-feira, 27 de abril de 2015


Obrigado por comentar.

domingo, 5 de abril de 2015

Dona Bonitinha

Bonitinha, era como todos a chamavam, acredita-se que por ter um porte privilegiado pela natureza. Tinha um rosto bem desenhado, desses que toda mulher deseja ter. Era dona de um corpo escultural. Sempre fora assim, por isto, desde menina, os vizinhos lhe chamavam de Bonitinha. Sempre de alto astral, o seu rosto era o habitat de um sorriso simpático que parecia se expandir quando ela cumprimentava as pessoas. Apesar de poucos conhecerem o seu verdadeiro nome, ela foi batizada como Maria Havana dos Santos.
Nascida numa comunidade pobre, logo cedo Bonitinha se integrara aos movimentos comunitários, especialmente, aqueles ligados à Igreja. Foi líder do clube de jovens, animadora da Legião de Maria, frequentadora assídua das comunidades de base. Casou-se com um homem simples, de poucos verbos, mas, da mesma forma, atuante e respeitado na comunidade.
Depois dos trinta, os jovens que foram seus alunos na escola fundamental, na catequese, ou os que com ela preparavam o dever de casa, passaram a chama-la de dona Bonitinha.
Certo dia dona Bonitinha participava de um encontro de lideranças comunitárias junto com seu marido Alfredo Augusto dos Santos. O encontro era num sítio espetacular de uma entidade religiosa, durante dois dias. O primeiro dia era dedicado às palestras de especialistas. O segundo dia, os participantes trabalhavam em grupo para discutir e emitir opiniões as problematizações surgidas durante as palestras.
Durante os trabalhos de grupo, dona Bonitinha percebeu que um colega de grupo estava inclinando as asas para o seu lado. Ficou incomodada com os gestos do colega, sempre dava jeito de ele olhar a aliança grossa que ela trazia no anelar da mão esquerda, mas o seu Benedito, como ela o chamava, não evitava as brincadeiras de D. Juan para cima de dona Bonitinha. Em um dos intervalos dos trabalhos de grupo, dona Bonitinha chamou a atenção do seu marido, Alfredo Augusto, para o fato. – Alfredo Augusto, estou percebendo que o companheiro Benedito está interessado por mim. Alfredo Augusto retrucou: - Que nada, Bonitinha, isso é só brincadeira do companheiro Benedito. Mas Bonitinha insistiu e disse acreditar não se tratar apenas de brincadeiras, o companheiro Benedito estava se interessando dela como mulher e pediu que o marido observasse os modos do Benedito durante os intervalos dos trabalhos de grupo.
Alfredo Augusto atendendo a sugestão da sua mulher passou a ficar mais próximo do grupo de Bonitinha durante os intervalos e, para sua surpresa, constatou que o companheiro Benedito, de quem era amigo há muito tempo, estava, de fato, jogando rosas para dona Bonitinha. Alfredo Augusto respirou muitas vezes para não agredir o companheiro, afinal, ali não era a hora nem o lugar para violências. Pensou, pensou e resolver ter uma conversa com o Benedito. Na primeira oportunidade chamou o companheiro Benedito para uma conversa em particular e foi direto ao assunto: - Companheiro eu estou percebendo que você está interessado na minha mulher. Benedito, de pronto tentou desconsiderar o que Alfredo Augusto dissera. – Que que é isso, companheiro Alfredo Augusto? Mas, Alfredo Augusto nem lhe dera tempo a disfarces e foi logo o acalmando. – Não tente disfarçar, nem fique preocupado, porque eu tenho certeza do que estou dizendo e a Bonitinha também tem. Entretanto, eu compreendo o que está acontecendo. A bonitinha é uma mulher bonita, se veste com naturalidade, mas de modo adequado, fala com desembaraço, está sempre de bom humor e tudo isso faz dela uma mulher interessante. Daí o seu interesse, eu compreendo. Agora eu sei também que esse porte que chama a atenção de outros homens decorre da nossa boa relação, do bom tratamento que eu sempre dei a ela como a mulher que eu amo. Companheiro, se você der o tratamento adequado a sua mulher, tenho a certeza que você vai se interessar mais e só por ela, como eu só tenho olhos para Bonitinha. Foi o suficiente para o Benedito encolher as asas e deixar dona Bonitinha em paz.
Em casa, o Alfredo Augusto procurou refletir com a mulher sobre os acontecimentos e agradeceu a ela pela coragem, sinceridade, integridade e, sobretudo, a lealdade. Dona Bonitinha lhe disse apenas que ele e ela eram produtos da relação que eles mesmos construíram ao longo das suas vidas. Disse-lhe que a visibilidade que chamava atenção do companheiro Benedito, assim como, provavelmente, de muitas mulheres por ele, resultava da boa fase que atravessavam em suas vidas e que ambos não poderiam cair na cilada de se encantarem pela dança das mariposas. Alfredo Augusto, aos risos, interrogou-lhe: - Dança das mariposas?
Dona Bonitinha, com simplicidade o explicou: - Todos temos uma luz natural que quando acesa chama a atenção das pessoas com as quais nos relacionamos e, quando essa luz está apagada nos tornamos quase que invisíveis, as pessoas nos olham, falam conosco, mas não nos percebem. Não chamamos a atenção de quase ninguém. Veja as lâmpadas, quando acessas, diversos insetos voam em torno delas. As mariposas se destacam pelo porte que têm. É esse voo delas em volta da lâmpada que eu chamo de dança das mariposas, porque, uma vez atraídas pela luminosidade da lâmpada, elas voam em torno desta como se quisessem atraí-la para si. Só que as mariposas voam numa dança inglória, mas as pessoas, nem sempre. Entre os humanos, o sucesso da “mariposa” depende da fraqueza da lâmpada. Aí é que entra a lealdade, o companheirismo, a cumplicidade, o amor construído na linha do tempo de cada relação.

domingo, 15 de março de 2015

A arte de fazer uma mulher feliz

Quero, neste dia internacional da mulher, prestar a minha homenagem a todas as mulheres  de uma maneira um tanto diferente, não me dirigindo a elas, mas aos homens que com elas se relacionam, especialmente, os maridos, namorados, companheiros. Eis aqui algumas dicas para ajudar você na construção da felicidade da mulher que você ama. Mas lembre-se, o que escrevo aqui não são regras, são apenas dicas que podem ser acrescentadas pelas experiências positivas ou não que lhe propiciou aprendizado sobre o assunto. Por isso, toda contribuição adicional será bem vinda. O que se segue é apenas o início de uma experiência que pode ser complementada coletivamente.
1.       Nunca seja indiferente a sua mulher, observe a roupa que ela está usando, os brincos, a maquiagem, tudo... e se ela pedir a sua opinião seja sincero, mas não seja desanimador, afinal ela quer a sua parceria;
2.       Ela está bem vestida e você gostou, então elogie, diga coisas tipo – “esta roupa ficou muito bem em você”, - “gostei desta jóia, ela realça com esta roupa”. Imagine se esta conversa acontece logo na primeira hora da manhã, antes da saída para o trabalho, creia, a sua guerreira se sentirá pronta para luta;
3.       Jamais se esqueça de perguntar, no final do dia, como foi o dia de luta dela. Para ela isto é muito significativo e, afinal, não custa nada perguntar – como foi o seu dia hoje? Não só se importe com a vida da sua mulher, faça que ela perceba isso, porque isso é fundamental. Ame-a e externe o seu amor por ela, mas, cuidado, não banalize isto para não cair no descrédito;
4.       Mulheres gostam de boas surpresas, crie momentos inusitados de prazer a dois. Saiam para dançar, estiquem a noite e no final faça com que ela nunca se esqueça desse momento, porque esse será um momento único;
5.       Nunca esqueça que sua mulher tem olhos, a luz que ilumina a alma de uma mulher, brota dos seus olhos. É muitíssimo importante fazer os olhos do seu amor brilhar, por isso, crie o hábito de presentear ela. Mas, lembre-se, presente não é recompensa, perdão, ou pedido de desculpas. Não vale aprontar e depois dar um presente só para se limpar com ela. Nada disso, dissocie o ato de presentear desses momentos indesejados. Outra coisa, presente não substitui a atenção, mas é um complemento desta. Toda mulher deseja, antes de qualquer coisa ou presente, que o homem lhe observe como mulherrrrrrrrrr. Ah, se você puder, dê joias, mesmo que ela minta que não gosta;
6.       Nunca se esqueça, um casal precisa de momentos seu, somente seu. Nesses momentos, sempre pintam uma DR (discussão sobre o relacionamento). Seja inteligente, não deixe que momentos como esses virem briga, pois eles não são feitos para brigas, mas para acabar com elas. Um bom vinho, duas taças, queijos que vocês gostem, dão um toque mais harmonioso ao momento. Se não são amantes do vinho, sirvam aquela bebida que vocês gostam, com o tira gosto que vocês apreciam, o importante é fazer desses, um feliz momento a dois. Acredito que é prescindível dizer como eles devem terminar...;
7.       Não há relacionamento que resista à monotonia. O casal constitui a liderança da família, mas aqui, eu me dirijo apenas ao homem que deseja ver a sua mulher feliz. Então preste atenção, você tem também o papel de líder e, como tal, você tem o dever de motivar a relação. Na verdade, no mundo hodierno, este papel é dos dois já que hoje o homem e mulher compartilham tudo. Mas, neste momento, eu me dirijo somente ao homem: - cara, você é responsável pela motivação da relação. Não se esqueça disso, e mais, não crie desculpas para deixar de cumprir a seu papel de líder, crie momentos que quebrem a monotonia e fortaleça a sua relação.
8.       Cuidado, confiança demais pode ser interpretada por ela como indiferença. Vivo a repetir para os meus filhos que a minha primeira mulher me deixou uma inesquecível lição, ela sempre me mostrava como eu era importante para os meus filhos, fazendo com que eu participasse tanto quanto ela da vida deles. Sempre que eu telefonava para ela quando estava em viagem e perguntava pelas crianças, ela respondia que eles estavam bem, mas sentiam muito a falta do pai, e que ela era apenas a mãe. Já a minha mulher atual, sempre que somos convidados para algum evento, toda vez que eu pergunto a ela – você vai? Ela responde, - nós vamos, eu não casei para andar por aí sozinha. Meu caro, se a sua mulher começa a se ver muito só nas festas ou nas reuniões da família, em aniversários de amigos, nas festas da escola das crianças, ou em momentos de doenças, ela vai perceber que você é mais prescindível do que ela pensou um dia. Um dia ela vai se olhar no espelho e dizer a si mesma, - eu posso viver sem ele. Por isso, meu caro, mesmo que você saiba que ela é capaz de fazer bem sozinha determinadas missões, isto não significa que ela prescinda da sua parceria. Creia, você é o parceiro que ela escolheu, por isso, ela conta com a sua parceria em todos os momentos. Nunca deixe que ela se sinta só, principalmente, nos momentos de doença. Mostre-se sempre do lado dela, faça com que ela se sinta segura mesmo nos momentos de insegurança;
9.       Numa relação conjugal, homem e mulher tornam-se, ao mesmo tempo, sujeitos e produtos da relação. Jamais se esqueça disso. O que eu quero lhe dizer com isso? Há homens que se juntaram às suas mulheres quando nada eram e nada tinham. Pelo esforço mútuo, conjunto, conseguiram crescer economicamente e se sobressair socialmente, e, logo, o brilho dele chamou a atenção de outras mulheres, ele envaideceu-se e esqueceu da mulher que lhe deu forças para chegar aonde ele chegou, não suportou o voo das mariposas e se foi para sempre; quando olhou para trás não tinha mais jeito, foi-se o casamento, foi-se uma relação construída em anos e anos de esforços dos dois. E ele foi dar à outra o que nunca dera a aquela que lhe ajudou a ter as coisas que chamou a atenção da outra. Que ingratidão, que covardia, que trairagem... Amigo, cresceu com ela, usufruir com ela. Compreenda-se enquanto produto da relação veja que ela foi a pessoa que se interessou por você quando da era das vacas magras. Você chegou onde está graças a ajuda, ao apoio dela. Ela fez como o cultivador de ostras, foi capaz de ver a pérola no lodo, quando ninguém via o seu brilho. Enquanto a outra, só viu a pérola depois dela lapidada, tratada e devidamente exposta na joalheria... Assim é mais fácil, não é? Vamos combinar...;
Pare com essa de querer fazer feliz todas as mulheres do mundo, fazendo amor com todas elas, você não vai realizar a nenhuma e será percebido por todas como um produto descartável qualquer. Faça a sua mulher feliz, assim você fará também uma família feliz, e por tabela, as pessoas que amam vocês também ficarão felizes. E se você tiver filha ou filhas, imagine quanta felicidade você será capaz de proporcionar. Imagine se cada um de nós for capaz de realizar a felicidade da mulher que ama, quantas mulheres serão felizes, por extensão. Assim, se a cada dia, cada um de nós fizer a mulher amada feliz, estaremos contribuindo para que todos os dias sejam delas e o dia internacional das mulheres será apenas um dia de comemoração da felicidade vivida o ano inteiro. Ajude a transformar este dia no dia de comemoração da felicidade. E, não esqueça, envie-nos alguma dica para fazer uma mulher feliz.

Obrigado por comentar.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Carnaval e comunidade

Carnaval é a festa do povo como todos nós sabemos, é festa popular durante a qual as camadas sociais manifestam a sua alegria de várias maneiras, em grupo, ou individualmente, fantasiadas ou não, com trabalho, com arte, com alegria, satisfação, insatisfação bem humorada, entre outros modos de explicitar sentimentos.
Notadamente, a rede globo, quando se manifesta às pessoas do lugar de origem de uma escola de samba chama-as de comunidade e assim oculta a importância das pessoas individualmente no desenvolvimento da escola: trabalho no barracão, cozinha, bateria, coleta de material, mobilização e ensaio das pessoas que compõem as alas, e tantos outros serviços.
Quem faz carnaval e já participou ativamente na construção do carnaval sabe o quanto é valiosa a participação da comunidade, mas sabe também que, dentro dessa, são as lideranças que tomam o leme do barco e as outras pessoas vão pelo respeito, pela animação, pelo amor, pelo sentimento de pertença, por motivos próprios de cada um dos partícipes desta grandiosa festa.
A participação das pessoas do local de origem da escola de samba ou de qualquer agremiação carnavalesca se reflete no desfile, na avenida, na passarela do samba. Quando a Turma do Saco teve como enredo ”A fonte do Ribeirão” o nosso carro alegórico quebrou já na passarela, a comunidade o sustentou do início do desfile até a área de dispersão sob o comando do nosso querido Preto Cunha. Fomos campeões porque os jurados não se deram conta disso. Graças a comunidade!
Todas as vezes que a Turma do Saco ganhou um carnaval durante o tempo que eu era membro ativo do bloco, o fizemos graças a forma como cada uma das famílias abria a porta da sua casa para nos receber. Emprestando ferramentas, fazendo fantasias, fazendo comidas para as rodas de samba, que eram a nossa principal fonte de renda, sem reclamar da zoada da bateria nos dias de ensaios, ou do barulho que fazíamos a madrugada inteira quando os trabalhos na sede do bloco se intensificavam. Cabe registrar que muitas pessoas colaboradoras desse esforço coletivo jamais saíram fantasiadas no bloco, ou mesmo o acompanharam até a avenida, mas faziam tudo por amor, pelo sentimento de pertencer a esse bairro chamado Codozinho, por se sentir parte da agremiação carnavalesca que a representava na avenida. Mas o que nutria o sentimento de participação coletiva dessa gente dedicada, que abdicava forçosamente da novela das oito, sem reclamar do barulho da bateria que ensaiava logo naquele horário? Essas pessoas se bastavam com o modo como a Turma do Saco saía para desfilar na avenida ou passarela do samba. Saíamos alegres, batucando, tocando, todos prontamente vestidos para o desfile atravessávamos todo o bairro da sede até a Praça da Saudade, dali parávamos a bateria e apertávamos o passo para chegarmos no horário certo na concentração.
A saída da sede era triunfal. Alegria, sorrisos, foguetes, apoio total dos moradores, as família reunidas nas calçadas se acotovelavam para ver os filhos, os sobrinhos, os parentes, as meninas bonitas, o conjunto das fantasias, os comentários alvissareiros que exteriorizavam o amor pelo bloco. Era ali que muitas vezes as pessoas decidiam acompanhar o bloco até à passarela do samba e quando a bateria passava à porta de cada um o cordão dos que empurravam a Turma do Saco ia aumentando, formando atrás do bloco o que o nosso glorioso Serrote chamou um dia de “A barreira do som”. Vi a minha própria mãe uma vez deixar-se levar por aquela alegria. Havia passado o dia inteiro com febre, mas quando o Saco saiu sob uma garoa chata, ela não pensou duas vezes, pegou o chapéu de sol e foi-se embora acompanhar a Mocidade Independente Turma do Saco. Nós, os seus filhos ainda quisemos contestar atitude dela, mas dona Joana Palitó foi enfática e categórica, dizendo-nos: eu sou a mãe de vocês, fui eu quem pariu vocês, sou eu quem manda em vocês, vocês não me mandam e pronto!
Preciso falar mais da importância dessa interação agremiação carnavalesca/comunidade? Pois no domingo de carnaval eu cheguei atrasado no bairro do Codozinho para ver a saída do Saco, mas o bloco já havia ido para a passarela do samba. Durante a minha passagem pelo bairro conversei com muitas pessoas e pude constatar o aborrecimento dessas pessoas porque o bloco foi para avenida com os instrumentos na cabeça, sem mostrar o seu samba aquela comunidade. Eu fiquei calado, sem jeito, desconsertado com o desconcerto do Saco. Fica aqui apenas uma pergunta: Por que quebrar essa tradicional alegria de mostrar a comunidade como ficou a arte final da MITS? Meus queridos amigos, não conheço nenhuma agremiação carnavalesca que tenha se preservado ao longo do tempo quando se distancia da comunidade. Suplico aos dirigentes do Saco que no próximo ano coloque o bloco na rua para as pessoas da comunidade verem o resultado final de todo o trabalho realizado. A passarela não pode ser o objeto final da Turma do Saco, mas a comunidade. Essa inversão de valores pode nos afundar, creiam.
Enfim, que deixar claro, que apesar de tudo, eu gostei muito do vi na avenida: a fantasia, o astral dos componentes e a bateria principalmente. Vi alguns percussionista que me impressionaram bastante, de modo especial um que estava na marcação – não o conheço mas o considerei um craque como o Rogério Guayanaz. Parabéns maestro João Henrique (Bazinho).
Gostei da forma firme e serena como o Lucas mandou bem o samba na passarela, parece que temos o nosso jamelãozinho. O Vovô mesmo rouco sobressai-se muito bem. O maestro nonato com o seu sete cordas maravilhoso prescinde de comentários, a volta do cavaquinhista Rakan (ou Rayan?). Gosto muito de ver o Saco sair de forma que honra o nome que tem, o título para mim é o resultado desse casamento Mocidade Independente Turma do Saco/Comunidade. Parabéns à Diretoria, sei que no formato atual colocar o bloco na avenida não é nada fácil apesar do dinheiro farto.
Obrigado por comentar.